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Poema de Nilton, escrito em junho de 2000.
Poema de Nilton, escrito em junho de 2000.
Sábado
em gotas de chuva,
Sábado
em sons no telhado,
Sons
no telhado, em sábado
Gotas
de chuva, hoje!
Dissonâncias
e harmonias
Num
tempo leve matutino
Chuva
que encanta em sons
Contínuos
de intensidades diversas!
Água
vital que se escorre
Em
tempos de memória criança
Querendo
acompanhar pingos
Em
fios de luz se empreenhando!
Gordos
caem pingos no solo
Fios
de luz tecendo caminhos
Em
encontros que se soltam
Pulando
para a vida na terra
Penso
que encontros são como
Pingos
que se grudam, se fundem
Abraçados
saltam, livres
Criando
chãos úmidos e férteis
Que
caminho seguem pingos
Urbanos
em asfaltos isolantes?
Destinados
aos bueiros devem
Um
rio alimentar? Ou poluir?
Pingos
são extratos de fontes
Em
corpos suados ou em nuvens
Se
produzem para limpar e criar
Mensagens
ainda pelo homem vetadas
Nesta
manhã me anestesiei
Em
sons de chuva em pingos
De
memória e desejo em
Compartilhar
fertilidades e afetos.
Reli esse belo poema, num dia cinzento, com pingos de chuva a molhar nossos caminhos, a rememorar momentos compartilhados com ele... Saudades, meu querido irmão!
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