Homenagem Professor Nilton Bueno Fischer de Educação em Direitos Humanos"



Hoje, 26/07/2017,  8 anos após o falecimento de Nilton Bueno Fischer, reproduzo texto do facebook da minha irmã, Janaina, lembrando a bela homenagem dos colegas da Anped neste ano.

O que está faltando no mundo? Se fosse possível resumir, eu diria: solidariedade, foco no "outro", justiça social. Quem eu gostaria de trazer de volta pro "mundo"? Ah, se eu pudesse, nenhuma dúvida: meu pai. Hoje, há 8 anos, ele foi dar uma caminhada em outra dimensão, mas seus frutos seguem aqui. Este ano a Anped (Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Educação) promove a "Homenagem Professor Nilton Bueno Fischer de Educação em Direitos Humanos", um prêmio para professores e professoras que se destacam em ações voltadas "ao outro" nas escolas públicas brasileiras. Eu e meu irmão (e toda a família) nos sentimos honrados e felizes. Agradecidos e esperançosos. Sigamos!❤️ http://38reuniao.anped.org.br/homenagem-nilton-fischer (recomendo uma visita ao site, com lindos textos sobre o pai!)

Davi Magni Fischer, o neto de Nilton. Seguimos com ele, seguimos com Nilton.

Davi nasceu em janeiro de 2015, está com um ano e meio de muita vida. É sapeca, carinhoso e muito esperto. Certamente, seu vô, que nos deixou há exatos sete anos, estaria vibrando com cada novidade do dia a dia do Davizinho.

Para lembrar 6 anos depois - Memorial para concurso de professor titular UFRGS



Hoje completam-se 6 anos que Nilton Bueno Fischer nos deixou. Ainda temos tanta coisa a (re)descobrir sobre o pai, professor, irmão, amigo, entre tantas outras facetas que compunham sua identidade de sensibilidade, humor(es) e ação.

Assim, hoje trazemos aqui o texto inédito (em termos de divulgação pública) que Nilton escreveu para compor a documentação para sua candidatura a professor titular da UFRGS, em 1993. Chamado de "memorial", permite revisitar a trajetória dele por suas próprias palavras. Trata-se de uma versão editada a partir de um total de 28 páginas. Boa leitura e muitas saudades do hoje, de onde estiver, também avô Nilton.

Memorial Nilton Bueno Fischer (Editado) 1993





Atualização Outubro-2014

Dia do professor, cinco anos sem Nilton, mas lembrando sempre.






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Atualização 26/02/2014


Já vão fazer 5 anos..hoje seria anviersário do Nilton, faria 67 anos.

Uma de nossas descobertas recentes mexendo em materiais antigos foi este poema que o pai recortou de um jornal. Certamente diz muito.

Por isso Escrevo ( Apparicio Silva Rillo)

Do amor,
do desamor,
do ódio
e seu petróleo de anti-sol.
Da flor, da fera,
da força fixa do ferro
- já tudo foi escrito.
Da mãe, da mão, da mó,
da multivária multidão,
do pouco e seu oposto,
do nada e do infinito
- já tudo foi escrito.
De sexo
(ao alvo o fluxo da flecha),
do convexo,
do côncavo da onda,
do decálogo de Deus e do desenho,
do diabo e do veneno,
do minuto e do mundo
e do silêncio ao grito
- já tudo foi escrito.
Seja em que língua,
em que pauta, papel,
areia, teia ou pensamento
ou céu de vento,
já tudo foi escrito.
Menos o epitáfio da esperança.
Por isso,escrevo.

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 Especial 2013 (clique aqui) - atualizado em 26.07.2013

Hoje completamos 4 anos de doída ausência de Nilton Bueno Fischer de nosso convívio diário. Como ambiente para registrar lembranças, afetos e saudades, resolvemos pedir aos que conheciam o Nilton que nos enviassem suas contribuições de todo o tipo para fazermos dessa data, e neste site, um momento compartilhado entre todos. Afinal, essa era a generosidade que tanto foi a marca de Nilton nos espaços por onde andou, brincou, torceu, ensinou e tirou sua "siesta" após o meio-dia. Agradecemos a todos que enviaram suas contribuições e sempre estamos abertos a seguir alimentando esse espaço disseminador de memória e vida.
Sigamos, saudações coloradas!
gustavo e janaina 

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Um começo (2012)
Não é fácil tentar descobrir um jeito de lidar com a perda. Desde 26 de julho de 2009, a gente tenta fazer isso todos os dias em relação ao nosso pai, Nilton Bueno Fischer: dom-pedritense, colorado, professor-mestre, amigo, colega, parceiro, companheiro, irmão, tio, sobrinho, filho. Um pouco de tudo isso em cada um de nós. Foram 62 anos de vida que se espalham para todos os lados, em diferentes formas, em convivências múltiplas ou únicas, dentro e fora da UFRGS, de Novo Hamburgo, de Dom Pedrito, Porto Alegre, Beira-Rio, Bom Fim, Jardim Botânico, Felipe Camarão, Oswaldo Aranha, Felizardo, Palo Alto, Urbana/Illinois. Talvez Nilton esteja no seu álbum de fotos, no seu caderno, na sua dissertação, na orientação da sua tese, na sua banca, no Galpão do Rubem Berta, nas escolas municipais e estaduais, na sesteada ouvindo o sala de Redação, ou naquele papo do bar do antônio, no churrasco com os irmãos, na sua caixa de e-mails, mas ele com certeza está nos nossos corações e mentes.
Nós humanos tentamos nos apegar à representação para tentar descobrir o que somos a partir do que fomos. Escrevemos, descrevemos, inventamos, nos retratamos, tentamos registrar, guardar, filmar.
O Nilton também era dessa turma, gostava da prosa. Escreveu para livros, para filhos (todos, incluindo você que teve no nosso pai um pai também, não tem problema, a gente sabe). Também apareceu em vídeos e fotos por aí. Estamos, hoje, lançando esse espaço, com o rubro do colorado e com um começo de exposição de textos do Nilton, textos para o Nilton, vídeos e fotos com o Nilton.
Aqui do lado direito, selecionamos algumas frases extraídas de textos dele dos mais diversos, ou então falas que registramos em vídeo, e-mails, etc.
Começamos com o que já tínhamos digitalizado, mas há muita coisa guardada ainda para podermos resgatar. Certamente você também tem e está convidado a ajudar a colaborar.
Certamente esse espaço vai mudar porque essa tal de internet (e obrigado pai por ter sempre sido muito apressado em colocar computador, internet e tv a cabo em casa!) permite isso.
Guardar e renovar, memória e transformação. Chorar, mas também ir em frente. Vamos lá então, comente no site e também escreva para sigamosnilton@gmail.com com a sua colaboração e sigamos sempre.
Gustavo e Janaina, julho de 2012.